A importância da governança de TI para a inovação
Em artigo recente na Harvard Business Review, Nathan Furr, Andrew Shipilov, Didier Rouillard e Antoine Hemon-Laurens descrevem 4 pilares para a transformação digital de uma empresa estabelecida. O primeiro é a evolução do departamento de TI com novas ferramentas, novos modelos de contratação, novas arquiteturas. Essa evolução, medida pela maior disponibilidade, maior segurança e menor custo, trazem os recursos para o segundo pilar, a digitalização da operação. O negócio passa a desenvolver mais no mundo digital, com mais automação e melhor tempo de resposta. O terceiro pilar, marketing digital, traz muitas novidades sobre o relacionamento com clientes. Como identificar clientes, suas demandas e suas preferencias, como apresentar a empresa ou o produto pela Internet, e como fechar negócios on-line. Esses pilares dão o lastro para o último, a inovação.
A inovação é um novo produto. Inovação é uma forma diferente de fazer negócio. Inovação é o que todos querem, fazer mais, fazer melhor, em menor tempo e com menor custo. Inovação é a diferença que faz uma empresa destacar-se da concorrência.
Mas uma parte muito importante no processo de inovação é garantir que haja governança desde o início. Garantir que todo o investimento a ser feito seja lastreado por um plano de negócio que permita um crescimento sadio do negócio. Pode parecer repetitivo e óbvio, mas nem sempre isso acontece.
Sem a correta análise de capacidade e o delineamento de custos da operação, quando o número de clientes aumenta ou uma demanda pontual aparece, o fluxo financeiro pode acabar comprometido. Vai parecer que há benesses que vêm para o mal.
Os custos de nuvem parecem simples a primeira vista, mas são complexos. Nas primeiras camadas, onde a carga de trabalho é pequena, recursos custam centavos ou são até gratuitos. Quando a demanda aumenta, a situação é muito diferente e eles vão surgindo de todos os lados.
Uma análise de Sarah Wang e Martin Casado da Andreessen Horowitz, mostra como a porcentagem de custo sobre venda (COR – cost over revenue) com recursos de nuvens está aumentando nos últimos anos e a tendência é continuar a subir. O que esse estudo mostra também é que grandes empresas já retiram cargas de trabalho das nuvens para economizar.
Deixar a organização preparada, saber o quanto a nuvem vai custar, saber quando mover cargas de trabalho para dentro ou fora da nuvem são algumas das responsabilidades da governança de TI.
Marcello Pignataro,
Diretor de TI na AMT Cloud.
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