Até quando a geladeira vai ficar na sala?

Essa frase lhe causou estranheza? Mas esse é um erro bem comum.

No início da estruturação de um espaço, seja residencial ou profissional, pensamos em cada detalhe e em como a disposição dos móveis tornará o ambiente mais eficiente e harmonioso. Então, por que não damos a mesma importância quando vamos montar um ambiente físico ou virtual de TI?
A princípio podemos até acreditar que sim, porém, se você nunca contratou os serviços de um arquiteto de TI e talvez nem saiba qual a relevância desse profissional, está perdendo a oportunidade de alcançar maiores resultados na sua empresa. Afinal, um arquiteto de TI tem papel estratégico no desenvolvimento organizacional. É através dele que a empresa vai definir como os ativos de tecnologia serão empregados e dispostos em seu ambiente.

O que é Arquitetura de TI?

A arquitetura pode ser entendida como a área da Tecnologia da Informação encarregada de projetar e implementar soluções fundamentais e eficientes, para que tudo esteja perfeitamente alinhado com as necessidades do negócio. Hoje, com a explosão do Metaverso e com a aceleração digital, é difícil imaginar uma organização (seja privada ou governamental), que não tenha à sua disposição recursos de tecnologia sendo aproveitados da melhor forma. E é nesse ponto que entra o papel do arquiteto de TI.

Além dessa definição resumida, o arquiteto de TI assume um papel estratégico, servindo de pilar para diversos benefícios, como:
– Melhoria de desempenho;
– Garantia de disponibilidade;
– Melhoria na distribuição de recursos;
– Plano de continuidade de sistemas;
– Alinhamento com os objetivos de negócios;

Como você viu, a arquitetura de TI é um processo que analisa o ambiente e as necessidades do negócio para otimizar a distribuição dos recursos. Você pode estar se perguntando:
– “Mas esse não é o papel da infraestrutura de TI?” A resposta é: NÃO.
A infraestrutura de TI refere-se a um conjunto de componentes necessários para a operação e gerenciamento dos profissionais e processos envolvidos, que vão garantir o bom funcionamento da atividade de TI.

Vamos exemplificar:
– Divisão de tarefas nas equipes;
– Monitoramento de recursos e sistemas;
– Questões de proteção de dados e segurança cibernética;
– Gestão dos contratos de TI.

Perceberam a diferença? Sendo assim, podemos até mesmo criar um fluxo de definições estratégicas:
Estratégia de TI >>> Arquitetura de TI >>> Infraestrutura de TI >>> Processos

Transformação digital e governança em TI

Com a pandemia, tornar-se digital foi a única opção. Portanto, a necessidade de se investir em infraestrutura para capacitar negócios a operar de forma remota e, por vezes, 100% digital, é cada vez maior. Estamos falando de uma estrutura que é custosa e complexa, e que não é possível montar do dia para a noite. Sendo assim, cabe à arquitetura de TI pensar na nova forma de trabalho digital para distribuir melhor os recursos tecnológicos e zelar para que esses recursos sejam empregados com a máxima eficiência, afinal, boa arquitetura não existe sem boa governança.

Se você chegou até aqui, aposto que sua visão de um arquiteto de TI foi bem amplificada, certo!? A tecnologia está assumindo, cada vez mais, a função de impulsionar os resultados de negócios. Mais especificamente, o departamentos de TI está assumindo o papel de orientar estrategicamente as ações para melhorar o desempenho das empresas, a ideia de que o departamento de TI existe apenas para consumir recursos financeiros, já caiu em desuso. A tendência é vermos um aumento relevante no grau de maturidade em TI dentro das organizações.

Portanto, quer garantir soluções adequadas para o seu departamento de TI? Invista no bom planejamento da sua arquitetura e garanta a infraestrutura tecnológica necessária e alinhada aos objetivos e metas da empresa. E da próxima vez que perguntarem “até quando a geladeira vai ficar na sala?”, você já sabe a resposta.

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Camila Gonçalves
Arquiteta de TI na AMT