Liberdade e crescimento
Por Marcio Lacs
CEO da AMT
Criamos a série Telefone Vermelho porque acreditamos na importância de se ter uma linha direta com os clientes e aproximá-los de especialistas que têm muito a contribuir para que eles possam conduzir seus negócios com tranquilidade.
A AMT nasceu há mais de 25 anos com a proposta de atender como gostamos de ser atendidos. Ao longo do tempo, criamos e aprimoramos um modelo próprio que vai além da prestação de serviço: o Solution Desk. Como o próprio nome diz, o que importa é chegar na solução, não dar explicações, justificativas, provar que o problema não foi causado por nós…
Na semana passada, convidamos Ilan Goldman, da Pix, para uma conversa muito interessante sobre atendimento visto como estratégia de negócios e o Solution Desk, que ele nos ajudou a implantar na AMT.
Antes, já tínhamos falado sobre OpenStack, o sistema operacional de código aberto que está revolucionando a computação em nuvem e é capaz de administrar todos os aspectos de um Data Center: servidores, storage, rede e componentes adicionais a partir de um único console. É sobre uma plataforma Openstack que estão estruturadas as maiores nuvens públicas. As nuvens híbridas e privadas que temos montado para nossos clientes funcionam de forma absolutamente análoga à das nuvens públicas, podendo controlar por software todos os recursos, aumentando ou reduzindo de forma muito rápida seus recursos.
Na semana anterior, contamos com a participação de Marcelo Duarte, da 3Elos, para falar em ambientes seguros na nuvem, depois de termos abordado na primeira semana os ambientes seguros na outra ponta, dos colaboradores das empresas que tinham migrado para home office.
Cloud e sistemas opensource para EAD
Para falar sobre EAD e software livre, trouxemos esta semana Paulo Henrique Oliveira, da Linux Solutions. Paulo falou da sua experiência de quase 20 anos com Linux: “O software livre começou antes do Linux. Foi em um 1984, com um estudante do MIT que queria consertar uma máquina da Xerox e não conseguiu ter acesso ao código-fonte. Revoltado, resolveu criar a Free Software Foundation. Em 1991, o Linux surgiu justamente sobre softwares da fundação. Para ser considerado um software livre, é preciso ter quatro liberdades: a liberdade de executar o programa, para qualquer propósito; de poder estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades; e de poder distribuir e modificar as cópias. O Linux é a experiência mais bem sucedida de desenvolvimento de software livre e está por trás do Android, Netflix, Google, Amazon…”.
Sobre EAD, Paulo falou com a autoridade de quem já viu mais de 2500 profissionais serem treinados na sua plataforma: “Existem cinco áreas onde o EAD pode ser aplicado: cursos supletivos, técnicos ou livres, graduação e educação corporativa. Um ponto fundamental é entender que EAD não é igual a gravar um vídeo e colocar no Youtube. É importante ter mecanismos para tornar a aula dinâmica, interativa, interessante. Outro ponto crucial é escolher a tecnologia e o ambiente mais adequados. Como ferramentas, eu costumo destacar o Moodle, que já tem mais de 25 mil websites e é totalmente aberto e integrado; o Openboard, que simula um quadro branco; e o Jitsi, que é uma plataforma aberta de videoconferência”.
Pós-Covid: Empresas mais fortes
Acredito que os dois temas que nós abordamos neste Telefone Vermelho têm tudo a ver com o momento atual: vai sobreviver – e até crescer – quem for mais ágil, mais adaptável. E, para isso, quanto mais capacitada for a equipe, melhor. Vai ser cada vez mais importante tornar a aprendizagem um processo contínuo nas empresas. O EAD tem muito a contribuir neste sentido.
Com relação ao software livre, existe hoje um consenso sobre a importância de um controle muito rigoroso com relação aos custos. Para muitas empresas, a independência e economia que os software livres proporcionam pode ser a chave para a criação de uma vantagem competitiva sustentável.
Aproveito para citar uma frase do Flavio Correia, arquiteto-chefe da AMT, sobre um terceiro aspecto que tem tudo a ver com a filosofia por trás do Telefone Vermelho e que eu considero que vai ser decisivo para as empresas no pós-Covid: “Mais que nunca, as empresas precisam agora de parceiros, não de fornecedores”.
A série continua
Acompanhe as próximas chamadas do Telefone Vermelho:
04.jun – Cloud e sistemas de gestão – ERP, com o consultor Etienne Vreuls
11.jun – Como migrar para a nuvem com segurança, economia e tranquilidade, com William Lima, da Calçada e 4 Security
18.jun – Controle de verdade o acesso ao seu ambiente, com Mauro José de Souza, da E-Trust
25.jun – HPC – Computação de Alto Desempenho, com o professor Álvaro Coutinho, da Coppe/UFRJ