5G e o Gargalo
Estamos sempre de olho nas tendências de TIC que aparecem. Cada uma surge para eliminar um gargalo e mostrar alternativa para melhorar a oferta de serviços e produtos.
Vimos nos últimos tempos um avanço muito grande na capacidade de processamento e armazenamento de dados, tanto nas ofertas OPEX como CAPEX. Esses costumavam ser gargalos dos sistemas mais demandantes de recursos computacionais. Costumavam, mas não são mais.
Com a chance de processamento rápido e de armazenagem de uma quantidade enorme de dados, on-premises ou na nuvem, a dificuldade passou a ser o transporte da informação. Como mover tantos dados, distribuídos ou não, em pouco tempo? Essa era a pergunta e a resposta que temos hoje é que o cenário vai mudar muito com a implantação do 5G, o novo padrão de 5a geração trará um ganho alto para redes móveis e banda larga.
Organizações aguardam ansiosamente a realização das promessas de velocidade e latência do 5G para seus projetos que envolvem, principalmente, coletas de dados para processamento. São diversos os mercados beneficiados e a área de segurança pública é um dos exemplos, com respostas rápidas de aplicações de reconhecimento de identidade e alertas em órgãos públicos para riscos de incidentes.
Nesse cenário, o edge computing vai diminuir? Na minha opinião, não. O processamento no dispositivo de borda, que dá nome a essa arquitetura, vai aumentar. Veremos a aceleração da atualização das bases de dados locais e coletas de informação mais frequentes de forma a tornar os serviços mais eficazes.
Enfim, vemos a tecnologia cumprindo seu papel, trazendo inovação e soluções para eliminar gargalos, e vemos projetos e aplicações com benefícios para a sociedade avançando cada vez mais.
Então fica a pergunta: qual será o próximo gargalo?
Marcello Pignataro
Diretor de TI na AMT Solution Desk
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