Backup: você tem certeza que está protegido?

Backup: você tem certeza que está protegido?

Por Robson Cunha
Analista de Operações na AMT Solution Desk

 

O que acontece quando você está totalmente desprotegido? O mais natural é buscar uma proteção, certo? E quando você acha que está protegido? Nesse caso, a tendência é você não adotar qualquer nova medida de proteção. Afinal, você já está se sentindo seguro… E é justamente aí que reside o maior perigo.

Backup não é simplesmente um conjunto de arquivos prontos para substituir os originais em caso de alguma perda, pane, desastre, ataque… Para mim, o backup deve sempre fazer parte de uma estratégia mais ampla de continuidade de negócios.

Ao escrever uma Política de backup, é fundamental levar em consideração o que realmente precisará ser recuperado. Além disso, como e onde os arquivos devem ser guardados, por quanto tempo devem ficar armazenados, com que frequência devem ser atualizados, qual o nível aceitável de perda e de tempo para a sua restauração.

Tão importante quanto definir uma política de backup realmente adequada e efetiva, que consiga recuperar a sua operação, é ter um prazo para revisão dessa política, para verificar se houve alguma alteração no ambiente, principalmente com relação a aplicativos e informações críticas.

Uma outra recomendação é sempre envolver a equipe responsável pelas suas aplicações mais importantes para a sua operação na elaboração da política de backup. Para ela, provavelmente será mais fácil identificar eventuais lacunas e vulnerabilidades que possam vir a impactar as aplicações na hipótese da necessidade de uma restauração.

Por fim, fica a dica: teste, teste, teste! Um erro muito comum é só testar a recuperação quando o desastre já aconteceu. Identificar uma falha neste momento extremo é o pior dos cenários. O ideal é fazer testes completos do ambiente de tempos em tempos – pegar uma máquina nova e remontar toda a aplicação. Só assim, você vai poder se sentir – e de fato estar – protegido.